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Alexandre Batista Paixão

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Membro Fundador da Cadeira n.º 07

Patrono: Gilberto Amado

Alexandre Batista Paixão é professor, pesquisador, escritor e acadêmico da AIL (Academia Itaporanguense de Letras) ocupante da cadeira 7, referente ao patrono Gilberto Amado. Nasceu em 28 de julho de 1998, na outrora Maternidade Arnaldo Garcez, na cidade de Itaporanga d’Ajuda, Sergipe, e cresceu no povoado Nova Descoberta, onde viveu uma infância edênica entre rios, represas, tanques, mangues, matas, sítios e roças, cujo contato com a Natureza o humanizou e lhe deu inspirações para sua produção literária. É filho caçula da boquiense Luzia Lino da Silva (1968) e do lagartense João José Nascimento da Paixão (1964); irmão de Alex Silva de Jesus (1992), Wellington Silva da Paixão (1995-2019) (in memoriam) e Hércules Silva da Paixão (1997); e marido de Beatriz Batista Paixão (2004), com quem se casou em 2024 no Cartório do 2° Ofício da Comarca de São Cristóvão. Na comunidade nova-descobertense, foi batizado na Capela de Santo Antônio em 2002. Apesar da ligação católica inicial, frequentou instituições evangélicas como a Igreja Evangélica Assembleia de Deus e, em 2014, tornou-se membro das Testemunhas de Jeová.
Com respeito à formação educacional, iniciou seus estudos na Escola Municipal Nicola Mandarino, onde cursou da pré-escola ao 9º ano do Ensino Fundamental (2005-2013). Concomitantemente, participou do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) no Complexo César Mandarino, onde desempenhou práticas artísticas, educacionais e esportivas, bem como frequentou reforços escolares na vizinhança. Indo à cidade, seu percurso intelectual continuou no então Colégio Estadual Felisbelo Freire, onde cursou o Ensino Médio (2014-2016). Destacando-se notavelmente em Português e Redação durante toda a sua formação básica, mudou-se para São Cristóvão e ingressou na UFS (Universidade Federal de Sergipe), onde se graduou em Letras – Português/Espanhol (2017-2021). Durante a graduação, foi bolsista em três programas institucionais: PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), PRP (Programa de Residência Pedagógica) e PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica). Neste último, sua pesquisa sobre Álvares de Azevedo, o maior poeta romântico brasileiro, rendeu-lhe um prêmio de Destaque Científico (2020), motivando-o a cursar Mestrado (2022-2024) e Doutorado (2025), dedicando-se à obra do mesmo autor sobre o qual já publicou uma dezena de textos científicos. Além disso, aspirante à poliglota, cursa também Letras Português/Francês (2025), com vistas à pesquisa da autora francesa George Sand.
Seu amor pela literatura começou cedo, quando teve contato com as obras de Monteiro Lobato e Maurício de Sousa. Assim, tornou-se um leitor voraz, mergulhando inicialmente na volumosa Série Vaga-Lume e, mais tarde, nos grandes clássicos da literatura brasileira, como Álvares de Azevedo, Castro Alves, José de Alencar, Visconde de Taunay, Machado de Assis, Aluísio de Azevedo, Lima Barreto, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, entre outros. Posteriormente, aventurou-se nos clássicos universais, como Luís de Camões, Miguel de Cervantes, William Shakespeare, Victor Hugo, Johann Goethe, Fiódor Dostoiévski, Liev Tolstói, Franz Kafka, Dante Alighieri, Gabriel García Márquez e muitos outros. Como escritor, desde criança costumava escrever narrativas curtas como fábulas, crônicas e contos. Infelizmente, dezenas de seus textos se perderam em cadernos queimados durante faxinas caseiras, numa época em que ainda não tinha acesso à internet e à tecnologia para arquivá-los na Nuvem. Por sua vez, seus primeiros trabalhos publicados foram na 3ª e 4ª Antologias Literárias da Academia Dorense de Letras, além de uma dezena de textos em revistas como a REL (Revista Enforcadense de Literatura) e a RADL (Revista da Academia Dorense de Letras). Tendo em vista sua inserção em publicações de Nossa Senhora das Dores, atualmente faz parte do GEEL (Grupo Enforcadense de Estudos Literários). Em 2024, teve seu livro de contos Karma selecionado pela Caravana Grupo Editorial para publicação gratuita em 2025. Dessa forma, seu percurso inserido no contexto artístico, educacional, cultural e religioso de Itaporanga d’Ajuda desenvolveu sua itaporanidade, nutrindo uma plena gratidão e orgulho pelo município que foi o palco de sua infância, adolescência e introdução às Letras.

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