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Roosevelt Menezes

Nascido em 16 de março de 1913, na cidade de Laranjeiras e filho de João Cardoso de Menezes e Raquel Dantas de Menezes, Roosevelt se tornou médico pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1939. Após a formatura passou a exercer a profissão em Itaporanga d’Ajuda, onde conheceu a jovem Josefina Garcez, filha de José Sobral Garcez e Beatriz Sobral Garcez, esta última conhecida como Dona Pombinha. Dr. Roosevelt chamava a sua futura esposa de “Fininha”, também sobrinha do todo poderoso chefe político local Sílvio Sobral Garcez. Nessa época, o pai de Roosevelt morava na Fazenda Camuculé, em Itaporanga, local onde ele costumava passar rotineiramente as férias da faculdade. O casamento se deu em 1940, tendo seu primeiro filho José Carlos Garcez de Menezes, nascido em 1941 em Itaporanga. A segunda filha, Maria Clara Garcez de Menezes nasceu em Aracaju, na Rua Santa Luzia, 200, entre Maruim e Estância, na casa de seus avós Zezé e Pombinha, sendo registrada em Itaporanga. Nessa casa da Rua Santa Luzia faleceu o meu avô Valentim Vasconcelos Prado, casado com Maria Sobral do Prado, conhecida como Maricas e irmã de Pombinha, que emprestara a casa para o tratamento de saúde do meu avô em Aracaju.
Em 1940, Roosevelt passou a atuar no Hospital de Cirurgia, onde criou o primeiro banco de sangue do Estado. Em 1941 ingressou na política e se elegeu prefeito de Itaporanga. Exerceu diversos cargos, destacando-se na presidência do SAMDU. O primeiro banco de sangue de Sergipe foi criado em 1940, por Dr. Roosevelt Dantas Cardoso de Menezes (1913-1995), e funcionava no Hospital Cirurgia, hospital que na época era referência no estado.
Foi Prefeito de Aracaju de 1955 a 1959 e conduziu as festividades alusivas ao centenário de fundação da cidade (1955). Católico convicto e praticante comparecia à missa religiosamente todos os domingos. Seu lar tinha a proteção da “Santinha de Lisieux”, Santa Terezinha do Menino Jesus, santa de devoção de “tia” Josefina. Por isso foi um dos organizadores do Congresso Eucarístico ocorrido em Aracaju e que obteve repercussão nacional. Faleceu em 1995, com 82 anos. Pelo conjunto da obra, foi escolhido para ser Patrono da cadeira trinta e três da Academia Sergipana de Medicina. Faleceu em 1995, com 82 anos. Sepultado no Cemitério São Benedito, Itaporanga/SE.